Pedro Álvarez-Cifuentes Aurelio Vargas Díaz-Toledo
Sobre el autor
Álvarez-Cifuentes, Pedro
Pedro Álvarez-Cifuentes (Oviedo, 1984) é Doutor em Filologia Românica e Prémio Extraordinário de Doutoramento pela Universidade de Oviedo, com uma tese sobre a Crónica do Imperador Beliandro, um romance de cavalarias atribuído à pena de D. Leonor Coutinho de Távora, condessa da Vidigueira. É licenciado em Filologia Românica (2007) e Filologia Hispânica (2009) pela Universidade de Oviedo e em Filologia Portuguesa (2011) pela Universidade de Salamanca. Na atualidade, trabalha como docente e investigador no Departamento de Filologia Clássica e Românica da Universidade de Oviedo, tendo vindo a desenvolver os seus estudos no âmbito da Literatura Portuguesa dos séculos XVI e XVII, com especial atenção à receção dos livros de cavalarias entre o público feminino e ao bilinguismo literário luso-espanhol.
Vargas Díaz-Toledo, Aurelio
Aurelio Vargas Díaz-Toledo (Toledo, 1978) é Doutor em Filologia Românica e Prémio Extraordinário de Doutoramento pela Universidade Complutense de Madrid, com uma tese sobre La edición crítica del «Leomundo de Grécia», um livro de cavalarias manuscrito, do português Tristão Gomes de Castro.
O seu interesse pela matéria cavaleiresca lusitana levou-o a publicar a monografia intitulada Os livros de cavalariasportugueses dos séculos XVI-XVIII (Lisboa, Pearlbooks, 2012), bem como a editar as duas partes castelhanas do Palmerín de Inglaterra (Toledo, herdeiros de Fernando de Santa Catherina, 1547-1548), do português Francisco de Moraes.
Foi Professor e Investigador do programa de pós-doutoramento Juan de la Cierva na Universidade de Alcalá de Henares. Trabalhou como Lecturer na University College Dublin (Irlanda) e foi Investigador FCT na Universidade do Porto, onde dirigiu o projeto de investigação com financiamento europeu intitulado Base de dados sobre a Matéria Cavaleiresca Portuguesa dos séculos XVI-XVIII, cujos resultados podem ser consultados no Portal Parnaseo, dirigido pela Professora Doutora Marta Haro Cortés: https://parnaseo.uv.es/UniversoDeAlmourol/ (2017-). Atualmente, é Professor Contratado Doutor na Universidade Complutense de Madrid.
Salvo de arder na fogueira do famoso escrutínio da biblioteca de Alonso Quijano, juntamente com o Amadis de Gaula e o Tirante o Branco, a Crónica do famoso e muito esforçado cavaleiro Palmeirim de Inglaterra foi atribuída por Cervantes a um «discreto rey de Portugal». Explica-se isto pelo facto de as duas primeiras edições conhecidas desta obra terem aparecido de forma anónima, uma por volta de 1544, e uma outra em 1567, na cidade de Évora, pelo impressor André de Burgos. Só a edição de 1592 (Lisboa, António Álvares) inseria pela primeira vez um prólogo redigido pelo autêntico autor da obra, o português Francisco de Moraes.
Deste escritor sabe-se muito pouco. Nascido provavelmente em Bragança, foi educado na casa do conde de Linhares, D. António de Noronha, um dos mais poderosos homens da corte de D. João III. Em novembro de 1540, acompanhou o filho do conde, D. Francisco de Noronha, na qualidade de secretário, numa embaixada a França para tratar de assuntos relacionados com presas marítimas, regressando por volta de 1544. Crê-se que foi durante a sua estada em França que escreveu a obra-mestra que agora apresentamos.
É possível, neste texto, ler algumas das aventuras mais memoráveis do género cavaleiresco, entre as quais se devem destacar a do Castelo de Miraguarda, defendido pelo gigante Almourol, ou a das Quatro Damas Francesas, na qual se esconde, provavelmente, um fundo biográfico do escritor português.A elegância da sua prosa, o detalhe dado à descrição de vestimentas e personagens, a naturalidade dos diálogos e a magnífica representação das figuras femininas convertem esta obra, dominada pela ideia de Cruzada cristã contra os turcos, numa das mais importantes do género cavaleiresco do século XVI.
O texto aqui apresentado corresponde à edição de Évora (André de Burgos, 1564-1567), a partir do exemplar da Biblioteca Nazionale di Napoli, recentemente descoberto por Aurelio Vargas Díaz-Toledo.
Com esta obra clássica da literatura portuguesa dá-se início à coleção intitulada O Universo de Almourol, que pretende publicar os livros de cavalarias portugueses dos séculos XVI-XVII, frequentemente esquecidos e amiúde menosprezados por parte da crítica especializada.
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